Grupos de Discussão Interdisciplinar

EIXOS TEMÁTICOS

GDI 1: O PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

O objetivo deste GDI é apresentar algumas reflexões sobre as contribuições do PIBID no processo de formação de futuros professores da Educação Básica.

GDI 2: EDUCAÇÃO DO CAMPO E PRÁTICAS POLÍTICO-PEDAGÓGICAS EM DIÁLOGO COM A DIVERSIDADE

As discussões sobre educação do campo compreendem a produção de saberes específicos sobre os modos de viver e produzir, o que envolvem aspectos sociais, políticos, culturais e econômicos. Os povos que vivem no campo reivindicam uma educação escolar contextualizada que dialogue com o universo cultural no qual estão inseridos e potencialize a sua existência. Nesse sentido, o diálogo entre os saberes científicos e os saberes tradicionais, complementam-se numa relação de interculturalidade, entendendo que todos os povos tem direito ao conhecimento e ao reconhecimento da sua existência. Apesar de dialogarmos com uma concepção ampla de educação, compreendendo que esta se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e nas manifestações culturais (SANTOS, PALUDO, OLIVEIRA, 2010), neste grupo de discussão interdisciplinar, pretendemos dialogar com estudos que reflitam sobre a educação no/do campo que apontem possibilidades pedagógicas em diálogo com o contexto da diversidade cultural (étnico-racial, gênero, geração, econômica, saberes populares), pensando a escola como espaço importante de empoderamento político e de ressignificação da relação com esse lugar.

GDI 3: A MATEMÁTICA E AS POSSIBILIDADES INTERDISCIPLINARES NO AMBIENTE ESCOLAR

Quando se fala no ensino da matemática sobre uma perspectiva interdisciplinar, imediatamente somos levados a repensar o processo de formação do futuro professor desta área. Desta forma esse GDI se propõe a discutir e analisar trabalhos de alunos do PIBID (e comunidade acadêmica em geral), os quais devem abordar temas que envolvam tais possibilidades interdisciplinares que os mesmos desenvolvem ou pretendem desenvolver em suas práticas docentes, seja como alunos do PIBID ou como futuros professores de matemática.

GDI 4:EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS, PRÁTICAS ARTÍSTICAS E O COTIDIANO ESCOLAR

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência objetiva contribuir com o processo de formação dos alunos-bolsistas do Programa e dos docentes da rede básica de educação mediante a articulação entre as instâncias formadoras (universidade e escolas). As experiências educativas que ocorrem no desenvolvimento desse processo são de suma importância exigindo reflexões sistematizadas e permanentes. Nessa perspectiva o Grupo de Discussão Interdisciplinar (GDI) objetiva proporcionar o debate sobre as experiências educacionais e práticas artísticas realizadas e sua relação com o cotidiano escolar partindo da compreensão de que essas experiências/práticas são produtoras e articuladoras de saberes (da experiência, científico e pedagógico) que precisam ser articulados interdisciplinarmente e que geram mudanças no cotidiano escolar.

GDI 5: O PIBID E A FORMAÇÃO DOCENTE NO CARIRI: LIMITES, AVANÇOS E DESAFIOS

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é uma política pública nacional de importância expressiva para a formação inicial de professores. Além do impacto econômico absolutamente positivo para a região do Cariri, o PIBID vem oferecendo condições significativas para a formação inicial dos(as) futuros(as) docentes, mormente no que diz respeito à unidade dialética entre teoria e prática. Seguindo essa perspectiva de análise, o Grupo de Discussão Interdisciplinar (GDI) aqui apresentado tenciona promover o debate crítico-analítico acerca do PIBID para a formação docente no Cariri. O principal objetivo é reunir trabalhos que tomam o PIBID como objeto de análise, problematização e reflexão em suas múltiplas dimensões, a saber: (i) o PIBID como política pública (planejamento, efeitos, execução etc.); (ii) os avanços do PIBID para o aperfeiçoamento da formação docente inicial; (iii) a contribuição do PIBID para o melhoramento da educação básica; (iv) o impacto do PIBID para a práxis docente; (v) a avaliação do PIBID: limites e dificuldades.

GDI 6: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, DIDÁTICA E EXPERIÊNCIAS DOCENTES: NECESSIDADES ANTIGAS E FÓRMULAS NOVAS

Compreender a essência e a especificidade da educação é condição fundamental para explicitar quais seus limites e suas possibilidades frente às demandas postas no processo de reprodução social, em relação à formação humana. Nesse sentido, assume-se o pressuposto da educação como assimilação da própria humanidade e, especificamente, compreende-se a escola como responsável pela apropriação do conhecimento historicamente acumulado e clássico. Todavia, embora considerando que sua função essencial, enquanto fator de sociabilização e humanização humana, permanece imprescindível, observa-se que a contemporaneidade traz novas e específicas determinações para a educação, decorrentes do processo de complexificação social. Desse modo, ao esforço de universalização da educação, à busca por qualidade, à valorização das aprendizagens significativas – que fizeram e ainda fazem parte das discussões acerca da educação – são acrescidos novos elementos, como: o advento de novas tecnologias de informação, o aprofundamento de várias questões em âmbito social, a busca da garantia dos direitos educacionais, a sustentabilidade etc. e, consequentemente, surgem novas formas de fazer docente que tentam lidar com novas e também com antigas e ressignificadas/reelaboradas demandas. Diante dessa conjuntura, à educação é atribuído o papel de contemplar as rápidas transformações. Desta maneira, colocam-se, como questões fundamentais, definir qual o papel do professor, que aspectos devem ser considerados no processo de formação docente e quais experiências educativas são compreendidas como bem-sucedidas. A Didática, como importante componente da formação docente, numa perspectiva interdisciplinar, articula-se com diversas áreas, contemplando as várias dimensões do fazer pedagógico e os elementos necessários à contextualização da prática docente. Considerando tais questões, este grupo de discussão propõe-se a refletir sobre o papel da didática na formação docente, examinando as bases teórico-práticas que fundamentam essa área pedagógica e socializando/discutindo experiências docentes, com o intuito de explicitar o significado das novas fórmulas que visam atender às necessidades formativas atuais.

GDI 7: ESTÁGIO SUPERVISIONADO E FORMAÇÃO DOCENTE

O estágio supervisionado, como disciplina nos cursos de licenciatura, tem se constituído em um espaço de conhecimento da realidade da educação básica e de formação relacional dos alunos com os sujeitos do cotidiano da escola básica: professores, gestores, alunos, pais e comunidade. O Grupo se propõe a refletir sobre o papel do estágio supervisionado nos cursos de formação de professores da educação básica, baseado numa perspectiva do ensino pela pesquisa. Estão contempladas nesta discussão as ações de estágio voltadas para: a educação infantil, o ensino fundamental, o ensino médio, a educação de jovens e adultos, a gestão escolar, a educação inclusiva, a educação indígena e quilombola e a educação profissional. O grupo se propõe, ainda, a discutir as ações do planejamento e do fazer docente - objetivos, conteúdos, metodologias, práticas avaliativas, bem como o novo ordenamento legal para a educação brasileira, em especial para os estágios supervisionados na educação básica, no que diz respeito às políticas, programas e projetos da educação e seu rebatimento no cotidiano escolar: Plano Nacional de Educação, Plano de Desenvolvimento Escolar, Projeto Político-Pedagógico, Conselhos Escolares, Conselhos de Educação.

GDI 8: FORMAÇÃO DE PROFESSORES E METODOLOGIAS DE ENSINO EM ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO

Este GTI pretende trazer ao debate temas relacionados ao ensino e a aprendizagem em ambientes formais e não formais de educação. Objetiva, pois, discutir teorias e práticas das diferentes disciplinas do Ensino Fundamental I e as práticas educativas de educação não formal em museus, ONGs, associações, dentre outros espaços e em projetos diversos.

GDI 9: AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS E OS ELEMENTOS DA DIDÁTICA NOS FAZERES DO PIBID NO ÂMBITO DA ESCOLA.

As licenciaturas enfrentam-se permanentemente com as questões dos fazeres do professor no estudo dos conteúdos de cada área, o que subtende um domínio e manejo da didática de ensino, de maneira intencional, organizada e criativa. Fundamentações do porquê fazer (fundamentos pedagógicos) nem sempre se articulam de forma efetiva com o como fazer (preocupações didáticas). O fazer didático requer o domínio de objetivos, conteúdos, métodos de ensino, meios e condições concretas, que uma vez articulados geram situações dinâmicas  que conduzem a aprendizagens específicas. O GDI pretende agrupar relatos de experiências, reflexões, que coloque em destaque a articulação destes elementos citados, nas práticas desenvolvidas, suscitando diálogo sobre como cada Licenciatura vem experimentando seus fazeres nas práticas do PIBID, destacando-se  práticas pedagógicas inovadoras.

GDI 10:EXPERIÊNCIAS CULTURAIS, SUBJETIVIDADE E ARTES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA CONTEMPORANEIDADE

O debate sobre formação de professores incorporou, nas últimas décadas, a reflexão sobre a importância da subjetividade tendo como foco a ideia de que a experiência não é neutra. Nessa discussão a análise sobre cultura e artes são componentes essenciais. O Grupo de Discussão Interdisciplinar (GDI) pretende possibilitar amplo debate sobre as experiências culturais, artísticas desenvolvidas e sua relação com a subjetividade no processo de formação de professores na contemporaneidade.

GDI 11: A DIVERSIDADE DE SUJEITOS E OS ASPECTOS CULTURAIS COM FATORES RELEVANTES NA CONSTRUÇÃO DA PERSPECTIVA DOCENTE

O presente GDI tem por objetivo refletir a respeito de fatores imprescindíveis à formação docente, sobretudo no que diz respeito à diversidade cultural a aos inúmeros aspectos concernentes a constituição do sujeito. Reconhecendo a importância desses elementos na constante busca por aprimorar as práticas profissionais, trabalharemos na perspectiva de discussões as quais interliguem vivências, subjetividade e culturas com a visão de mundo, consequentemente, desenvolvida pelos professores.

GDI 12: ENSINO, CIDADANIA E JUVENTUDE

Este GDI pretende contemplar trabalhos que coloquem em evidência as reflexões sobre cidadania em ensino; ensino e novas metodologias, experiências interdisciplinares do ensino, juventude e protagonismo juvenil no ensino, novas linguagens para o ensino, música, cinema, internet, jogos. Pretende-se dialogar ainda com o processo de formação do professor frente à novas tecnologias e seu papel para formação da cidadania.

GDI 13: ATIVIDADES PRÁTICAS E DE CAMPO NO ENSINO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E CIÊNCIAS AMBIENTAIS

As atividades de ensino de Biologia e Ciências ambientais tem assumido importante papel no processo de formação do cidadão, especialmente  quanto as questões de ordem ambiental que permeiam em nossa sociedade. No entanto, esse processo de aprendizagem não se restringe apenas a os conceitos biológicos, as demandas que emanam da sociedade contemporânea, bem como, o modelo de crescimento adotado desde a revolução industrial tem comprometido a qualidade de vida da sociedade, os recursos naturais e provocado o acúmulo de riqueza concentrada em pequenos grupos sociais. A partir dessa observação é possível inferir que os aspectos ambientais são completamente atrelados aos aspectos sociais, bem como, é possível afirmar que os impactos ambientais têm transformado as paisagens de nossos ecossistemas. Portanto, o ensino de ciências Biológicas e Ciências ambientais devem ter amplo contato com as Ciências Sociais e a Geografia, dessa forma podendo facilitar a compreensão dos comportamentos humanos em relação ao meio ambiente. Seguindo o pensamento de apreender a conviver com a natureza de maneira a garantir a utilização de recursos naturais por gerações futuras o conceito de sustentabilidade ou de uso responsável dos recursos naturais, preconiza que os aspectos ambientais, econômicos e sociais sejam considerados com mesma grandeza de importância. Estando evidente a necessidade de entrelaçamento das áreas de conhecimento para compreensão dos aspetos ambientais contemporâneos, a interdisciplinaridade entre as áreas biológicas, geográficas e sociais permitem uma melhor possibilidade de aprendizagem da nossa realidade ambiental. Nesse contexto, a oportunidade de debater sobre nossos trabalhos compartilhando linhas de diferentes conhecimentos será de extrema importância para os nossos bolsistas, coordenadores e público presente.

GDI 14: A ESCOLA QUE TEMOS E QUAL ESCOLA QUEREMOS

A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação ao propor o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio indica pressupostos e fundamentos voltados para a formação humana integral, nos quais há atenção especial para a integração curricular a partir das dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura na pratica escolar. Essa perspectiva implica objetivos de se pensar a escola a partir das necessidades e aspirações dos que compõem o ambiente educacional. Este Grupo de Discussão nomeado “A Escola Que Temos e Qual Escola Queremos” busca promover o debate em torno da reflexão sobre o diagnóstico da escola de Ensino Médio tanto em âmbito público quanto privado, em contraponto com as expectativas em torno do seu funcionamento e as possibilidades prospectivas. Indaga-se aqui sobre diversas dimensões do Ensino Médio destacando-se os diagnósticos, as percepções e as representações dos que estão envolvidos no processo de ensino e aprendizado. Essa proposta de discussão surgida a partir do estudo dos cadernos do Pacto supra abre espaço para: exposição de relatos de experiência prática, abordagens epistemológicas, análises curriculares, estudos sobre propostas teórico-metodológicas, ações e propostas de mudanças curriculares.

GDI 15: EXPERIMENTAÇÃO EM FOCO: ENSINAR E APRENDER EM CIÊNCIAS E BIOLOGIA DE FORMA INTERDISCIPLINAR

A interdisciplinaridade vem sendo uma forte tendência em diferentes áreas como propósito de discutir e até mesmo solucionar problemas que atingem a humanidade sejam eles de natureza política, econômica, social,científica,ambiental,tecnológica ou educativa. Podemos observar que há uma preocupação por parte da comunidade científica de que a interdisciplinaridade seja um princípio formativo e base para o processo de construção curricular na formação inicial de professores de Ciências e Biologia. Em alguns cursos de licenciatura na área de Ensino de Ciências e Biologia estão sendo realizadas discussões com foco na interdisciplinaridade e vem buscando contemplar uma organização curricular baseada na interdisciplinaridade e que atenda a proposta dos PCNs, das DCNE-MECpara a formação de professores comuns para as habilitações em Física, Química e Matemática. Neste contexto, o Grupo de Discussão Interdisciplinar de Biologia da URCA tem por objetivo melhorar a aprendizagem dos alunos visando trabalhar numa perspectiva interdisciplinar com grupo de professores constituído por profissionais com formação (graduação e pós-graduação) nas áreas de ensino de Física, Química, Matemática e Biologia que venham se empenhar em ações coletivas para discussão, elaboração e planejamento das aulas como intuito de efetivar da melhor maneira possível a proposta curricular interdisciplinar para estes cursos destacando-se que essa organização diferenciada possibilita que os professores da universidade contribuam para a reestruturação do currículo para o Ensino de Ciências da Educação Básica e Biologia para o Ensino Médio. Além disso,cabe ressaltar que os alunos (futuros professores) ao vivenciarem a interdisciplinaridade na formação inicial, irão se sentir mais seguros e capazes de desenvolver essa perspectiva de ensino em suas aulas no contexto escolar. Dessa forma,o debate sobre a inserção do ensino interdisciplinar em cursos de formação de professores de Ciências e Biologia é fundamental, uma vez que existe a necessidadede que os cursos possibilitem espaços que favoreçam a reflexão, a prática coletiva e o diálogo entre as diferentes disciplinas, visando à construção de um aprendizado contextualizado e significativo para os alunos, futuros professores dos quais será solicitada uma prática interdisciplinar.

GDI 16: PATRIMÔNIO AMBIENTAL CULTURAL DO CARIRI: ABORDAGEM DE E CRIATIVIDADE NO CAMPO DA ABORDADGEM DO ENSINO DE GEOGRAFIA

Considerando as especificidades geoambientais e culturais do Cariri Cearense, que constituem aspectos da identidade cultural dessa região, emerge a necessidade da discussão sobre a incorporação desses fatores como conteúdo do ensino de geografia. A inexistência de literatura relacionada ao ensino básico identificada com o espaço regional do Cariri, cujos conteúdos permita a orientação e abordagem didática em sala de aula a partir de realidades e experiências concretas dos estudantes e professores a partir de vivências no campo da cultural e ambiental, sinalizam a opção por esse GDI. O grupo buscará promover a discussão sobre a abordagem de temáticas culturais e ambientais da região do Cariri, passivas de serem trabalhadas no ensino de geografia, a partir da identificação de espaços da memória e das especificidades ambientais da região no contexto do semiárido. Essa discussão será orientada pela proposição de alternativas criativas no campo pedagógico que permitam a abordagem lúdica do conteúdo estudado e da expectativa de produção de livros didáticos que tome com referência a realidade localizada em interatividade com aspectos genéricos da abordagem geográfica.

GDI 17: PESQUISA EM CONTEXTO REGIONAL, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E LINGUAGENS

A proposta se baseia na articulação de reflexões que privilegiem a descrição, análise ou teorização sobre os fundamentos da pesquisa e de seus instrumentos como vetores da profissionalização docente. Espera-se reunir trabalhos que, partindo da centralidade da pesquisa e de seus instrumentos (pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, entrevista, práticas etnográficas, registro em audiovisual ou em cadernetas de campo etc) tratem de pautas variadas determinadas pelo espaço de inserção física da unidade escolar, com destaque para a história da localidade na memória (individual ou coletiva), presença de manifestações culturais ou patrimônio cultural material e/ou imaterial, tais como festas, manifestações religiosas, cantos e danças, práticas religiosas de valor patrimonial, saberes e fazeres dos povos de terreiro, saberes e fazeres de comunidades remanescentes de quilombolas, culinária regional, artes populares e artes (pintura, literatura, escultura, arquitetura, cinema, teatro etc), monumentos e espaços de romaria/turismo de interesse religioso ou científico etc. Cumpre notar que é desejável, mas não obrigatória, a relação entre este enfoque e o domínio da língua inglesa, principalmente nas abordagens em que este se reveste de importância decisiva para o exercício de cidadania que franqueie aos cidadãos formados na educação básica o direito ao reconhecimento de sua riqueza e diversidade cultural.

GDI 18: LINGUAGEM E CULTURA: ORALIDADE E ESCRITA NOS PROCESSOS EDUCATIVOS

O cerne desta proposta é reunir os alunos da graduação em torno da discussão de situações formativas e profissionalizadoras da docência, engendradas, preferencialmente, a partir da interlocução universidade-escola-comunidade, em contextos em que oralidade e escrita norteiem um uso motivado da linguagem: comunicar a riqueza cultural da região, através do uso de novas tecnologias (blogues, fotologues, vídeos para internet, produção de livros em pdf, dvd e cds educativos). Essa situação engendra, como condição indispensável, a necessidade de refletir não apenas sobre as novas tecnologias, mas também sobre inovações metodológicas e estratégias de profissionalização docente que tenham como horizonte a superação de deficiências históricas que acompanham a formação de professores no Brasil, com destaque para os profissionais de ensino de língua estrangeira. Abre-se ainda para um horizonte rico de interações interdisciplinares, pois recobre áreas de interesse comum ao historiador, ao cientista social, ao pedagogo, ao turismólogo, ao antropólogo, ao nutricionista, ao profissional das artes visuais, artes plásticas e cênicas, ao geógrafo, ao biólogo, ao paleontólogo, entre inúmeras outras áreas de profissionalidade. Destaque-se, ademais, como o Cariri cearense é espaço privilegiado na atuação das áreas acima mencionadas.

GDI 19: APRENDIZAGENS DA ARTE E INTELIGÊNCIA

O tema proposto tem por objetivo reunir interessados das diversas áreas de conhecimento para um debate sobre a relação entre aprendizagem da arte e inteligência tendo como referencial que nos tornamos mais inteligentes quando inseridos em situações de aprendizagens mediadas pela arte.